Ser mãe adotiva é ser mãe, ponto!
Costuma-se dizer que quando uma criança nasce, com ela nasce uma mãe. É uma ideia bonita, mas nem sempre ela encontra correspondência na vida real. Por vezes a criança nasce e só mais tarde é que vai nascer a mãe que vai amá-lo. Assim é uma mãe adotiva. Seu amor nasce quando o seu olhar cruza com o do filho. Ser mãe adotiva é amar completamente a vida daquele que chegou pelas mãos do destino, não da biologia. É ver nele a extensão daquilo que ela é. Ser mãe adotiva é amar, sofrer em silêncio, chorar de alegria… com coração, lágrimas ou sorrisos iguais aos de qualquer outra mãe, pois ser mãe adotiva é ser mãe, ponto!
Há um ditado que diz: “Mãe é aquela que cria! Mas não é verdade absoluta, mãe é aquela que cria, acolhe, educa, corrige. Mãe é aquela que mesmo não vendo a semente germinar de seu ventre, recolhe uma plantinha indefesa e a leva para seu jardim e dia a dia, ano a ano, cuida para que um dia essa plantinha cresça, dê frutos e faça uma sombra frondosa sob a qual uma nova família se edificará.”
(Luis Alves)